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Acordos Internacionais: o que muda para o produtor rural

Nos últimos anos, o agronegócio brasileiro tem se destacado mundialmente não apenas pela sua capacidade de produção, mas também por sua importância nas relações comerciais entre países. 

Nesse cenário, os acordos internacionais ganham protagonismo e trazem impactos diretos para o produtor rural, seja pequeno, médio ou grande.

Mas o que muda de fato com esses tratados? E como eles influenciam a vida prática no campo, do manejo das culturas à comercialização de produtos como o melaço de cana?

A seguir, vamos explorar os principais pontos que todo produtor deve ficar atento.

O papel dos acordos internacionais no agronegócio

Os acordos comerciais firmados entre o Brasil e outros países envolvem uma série de cláusulas relacionadas a tarifas de exportação, regulamentações sanitárias, ambientais e fiscais. 

Em muitos casos, esses tratados determinam as regras do jogo para o agronegócio: quais produtos podem ser exportados, em que condições e com quais exigências.

Para o produtor rural, essas mudanças podem significar:

  • Novos mercados para escoar a produção;
  • Maior exigência em padrões de qualidade e rastreabilidade;
  • Alterações nos incentivos fiscais e políticas de subsídio;
  • Necessidade de adequações técnicas e certificações.

Declaração do IRPF 2025: atenção redobrada

De acordo com matéria recente publicada pelo portal Compre Rural, a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025 traz mudanças que também impactam produtores rurais. 

A obrigatoriedade se mantém para quem teve receita bruta superior a R$ 153.199,50 em 2024, mas agora, a Receita Federal está ainda mais atenta à rastreabilidade das receitas e aos dados compartilhados com outros países.

Ou seja, com o cruzamento de informações internacionais, produtores que exportam produtos, diretamente ou por meio de cooperativas, devem manter a contabilidade em dia, com atenção especial à origem dos recursos e às notas fiscais eletrônicas.

Melaço de cana como aliado da produtividade

Com o aumento da competitividade global, cresce também a necessidade de investir em tecnologias e insumos que garantam aumento da produtividade na agricultura. Um dos produtos que tem ganhado destaque nesse cenário é o melaço de cana.

Mas o que é melaço de cana, afinal? Trata-se de um subproduto do processamento da cana-de-açúcar, rico em açúcares e nutrientes. Além de ser utilizado na alimentação animal, o melaço também é um excelente bioestimulante agrícola.

Ele contribui para o crescimento de microrganismos benéficos no solo, melhora a estrutura física do solo e, com isso, favorece o desenvolvimento das plantas.

Para o produtor rural, incorporar esse insumo pode significar colheitas mais robustas e mais resistentes a pragas, com menor dependência de insumos químicos.

O combate às plantas daninhas em um cenário mais exigente

Com os acordos internacionais também vêm maiores exigências ambientais. A forma como o Brasil lida com questões como o uso de defensivos agrícolas está sob constante escrutínio internacional.

Nesse contexto, o controle de plantas daninhas precisa ser cada vez mais eficaz e sustentável. Estratégias como o manejo integrado de plantas invasoras e o uso de coberturas vegetais entram em cena como alternativas viáveis. 

Além de melhorar a saúde do solo, essas técnicas reduzem a necessidade de herbicidas, o que pode ser um diferencial competitivo no mercado internacional.

Oportunidades e desafios à frente

Embora os acordos internacionais representam novas oportunidades de mercado, eles também exigem do produtor rural uma postura mais estratégica. Isso inclui:

  • Buscar informações atualizadas sobre normas e exigências internacionais;
  • Estar em dia com a documentação contábil e fiscal;
  • Investir em tecnologias que otimizem a produção e reduzam impactos ambientais;
  • Explorar o uso de insumos naturais como o melaço de cana, que combinam produtividade com sustentabilidade.

E aí, gostou do conteúdo sobre acordos internacionais?

Os acordos internacionais estão longe de ser apenas decisões políticas distantes da realidade do campo. Na prática, eles influenciam o preço pago pelo produto, as exigências de produção e até as técnicas de manejo utilizadas.

Por isso, o produtor rural que deseja crescer de forma sustentável e competitiva precisa estar atento a essas mudanças e adaptar sua gestão à nova realidade do agronegócio globalizado.

E você, produtor, já está se preparando para esse novo cenário?

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Até a próxima semana!